E como também é (para mim é e será) o primeiro dia oficial da Primavera, aqui fica uma poesia de Alberto Caeiro:
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
3 comentários:
Lindo poema :)))))))))
Beijinhos***********
Gostei muito do poema!
Por falar em depilação, ainda bem que me lembras....tb terei de a fazer....mas há partes que já não vejo, eh eh eh eh consegues adivinhar?!
O teu pai gostou do presente? o que lhe deste? E o curso de espanhol???????????
Bueno bueno amiga, que tal si empezamos a hablar, mejor, escribir, en español ? como sabes soy mitad mitad....esto si, me consideo una buena Portuguesa pero tambien una buena Española aunque en estos momentos no me gusta mucho la situación del país!
Un beso mega fuerte y hasta pronto
Ai Bárbara, se eu começar a escrever em Espanhol, demoro 1 dia inteiro para colocar um post de 3 linhas!:P
O meu pai adora qualquer prenda que receba!:) Ele gosta é de embrulhos!!:) Mas demos-lhe um polo, já para o Verão!:)
Jinhos
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